“O controle de plantas como buva, azevém, amendoim bravo (leiteira) e capim amargoso – que estão se tornando mais fortes que o glifosato em lavouras brasileiras exige participação direta do produtor. Se afetado, ele precisa mudar de cultura, reorganizar a sequência de plantios ou tentar abafar as ervas daninhas no inverno com o plantio de gramíneas. O último recurso é voltar à época da foice e da enxada. Já existem áreas em que só trabalho manual detém as invasoras.”
Pelo menos enquanto países como Estados Unidos e Argentina tentam alertar agricultores, cooperativas e técnicos, o Brasil começa a enfrentar o problema com uma vantagem: a diversidade produtiva. O caso é que para o cultivo de até três safras por ano é necessário o uso de diferentes produtos e sementes, o que ajuda a rebater a resistência aos agrotóxicos, mas mesmo assim uma boa parte das regiões brasileiras é suscetível ao problema e a aplicação descontrolada de agroquímicos.
“No Brasil, o principal desafio na guerra contra o novo problema é vencer a buva. A planta saiu do barranco para o meio da lavoura e, imbatível, infestou regiões agrícolas inteiras em menos de cinco anos, incluindo Sudoeste, Oeste, Noroeste e Norte do Paraná. Perto de 40% da área de soja do estado foi infestada, avalia a Embrapa.
Segundo pesquisa da instituição, uma única planta produz perto de 70 mil sementes. Há relatos de até 200 mil sementes. E dois pés de buva por metro quadrado são suficientes para provocar perda de até 30% na produção de soja, afirma Fernando Adegas, pesquisador da Embrapa Soja, de Londrina.”
É. Cuidado com a Buva O_ó
Pesquisa, resumo, foto, postagem, revisão e tudo mais: Camilla Trigo.
Fonte: Revista DAE
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