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terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Captação da Água da Chuva - Harvesting

Captação da Água da Chuva - Harvesting

Blog do Rodin: O governo brasileiro está preocupado com a repercu...

Blog do Rodin: O governo brasileiro está preocupado com a repercu...: "Nádia Pontes - Agência Deutsche Welle Ministério Público aponta irregularidades e questiona viabilidade da hidrelétrica, que é vista com de..."

II Reunião Sulamericana para Manejo e Sustentabilidade da Irrigação em Regiões Áridas e Semiaridas

Foi olhando o site da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, buscando as especializações, que encontrei esse evento interessante (aqui). Caso Você seja da área ambiental, de agronomia, é agricultor ou algo do tipo aí está uma sugestão. Estou pensando em ir e você?

domingo, 13 de fevereiro de 2011

Música e ativismo

Eu tinha nos meus favoritos uma matéria bem legal que fala sobre ativismo e música, dois assuntos que me interessam bastante. Resolvi postar aqui o link para vocês conferirem tudinho :D
Eu não consegui ver todos por conta do tempo e da minha internet, mas espero que vocês curtam todos.
Abraços ecológicos.

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Hora do Planeta

No dia 26 de março, às 20h30, será realizada a Hora do Planeta 2011. Em protesto ao aquecimento global, a ONG WWF convida, pela quarta vez, pessoas de todo o mundo a participar desta manifestação, apagando as luzes de suas casas, durante uma hora


E-mail Greenpeace-Philips

Recebi hoje um e-mail e acho de extrema importância me utilizar desse meu meio de comunicação para mostrar o mesmo.

A aliança Greenpeace-Philips contra as lâmpadas incandescentes


O Diário Oficial da União de 6 de janeiro publicou as portarias interministeriais 1.007 e 1.008, envolvendo os ministérios de Minas e Energia (MME), Ciência e Tecnologia e Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, determinando o ano de 2016 como prazo limite para a utilização de lâmpadas incandescentes no País, exceto para algumas poucas aplicações específicas.
O banimento das incandescentes, tecnologia consagrada por mais de um século de excelentes serviços prestados à Civilização, é uma tendência internacional motivada pelas concessões generalizadas que os governos nacionais têm feito ao movimento ambientalista internacional e a sua enorme influência sobre a opinião pública mundial. Não obstante, como tem sido um fato recorrente em quase todas as propostas ambientalistas, além de tal troca ser muito menos vantajosa tecnicamente do que querem fazer crer os seus proponentes, ela tem em sua origem uma aliança oportunista entre ambientalistas em busca de novas campanhas que justifiquem a sua existência, grandes empresas à procura de novas oportunidades de lucros, tecnocratas ávidos de impor novas regulamentações à sociedade e lideranças políticas interessadas em cativar potenciais eleitores com atitudes “politicamente corretas”.
Assim, as incandescentes poderão juntar-se a uma lista de produtos que os ambientalistas e seus mentores conseguiram retirar de circulação ou restringir drasticamente a sua produção e usos, por motivos meramente políticos, que nada tinham a ver com os fatos científicos observados. Dois casos emblemáticos foram o DDT, ainda hoje o mais barato e eficiente pesticida conhecido, e os clorofluorcarbonos (CFCs), que abriram ao mundo os benefícios da refrigeração em massa. Em ambos os casos, por se tratar de produtos de custo de produção extremamente baixo e cujas patentes já eram de domínio público, as grandes empresas transnacionais que os produziam inicialmente não apenas não se opuseram às campanhas espúrias dos ambientalistas em favor do seu banimento, mas acabaram por incentivá-las, para introduzir no mercado novos produtos substitutos – devidamente protegidos por patentes e muito mais caros.
Uma história semelhante parece repetir-se com as lâmpadas criadas por Thomas A. Edison há 130 anos. Na origem da campanha contra as incandescentes, está uma aliança de oportunidade entre o Greenpeace e a gigante elétrica Philips, como revelou o jornalista holandês Syp Wynia, na edição de 8 de agosto de 2009 da revista semanal Elsevier.
Segundo Wynia, a Philips estava (e continua) engajada em desenvolver o mercado de lâmpadas fluorescentes e LEDs. Como as incandescentes têm custos de fabricação extremamente baixos, a multinacional holandesa considera muito mais interessante promover as fluorescentes e as LEDs, que podem custar até dez vezes mais.
Em 2007, o Greenpeace foi recrutado para promover a associação das lâmpadas incandescentes ao discurso catastrofista sobre as mudanças climáticas, por meio do argumento da suposta ineficiência energética das incandescentes – que, ao consumir mais energia que as fluorescentes e LEDs, estariam promovendo um maior consumo de combustíveis fósseis e contribuindo decisivamente para as emissões de gases de efeito estufa. Assim, a ONG deflagrou, primeiramente na Holanda (também seu país sede), uma exitosa campanha contra as incandescentes, intitulada “Salvem a Terra, proíbam as incandescentes”, que resultou na aprovação de uma lei pelo Parlamento daquele país, a qual determina a retirada das incandescentes do mercado holandês até 2012.
Aprovado o banimento na Holanda, a então ministra do Meio Ambiente do país, Jacqueline Cramer, passou a fazer um ativo lobby junto aos seus pares da União Europeia (EU), no sentido de estender a medida ao bloco. A tarefa foi facilitada pela grande repercussão obtida pela divulgação do quarto relatório do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC) e pelo documentário premiado de Al Gore, «Uma Verdade Inconveniente». Em menos de um ano, a UE determinou o banimento de lâmpadas incandescentes de 100 ou mais watts, a partir de 2009, e um banimento completo até setembro de 2012.
Ainda segundo Wynia, a Philips financiou ativamente a campanha ambientalista contra as incandescentes, proporcionando generosas verbas a ONGs como o Greenpeace e outras. A multinacional também patrocinou palestras de Al Gore na Holanda, para “conscientizar” a população local da necessidade de se abolir as incandescentes.
Por outro lado, o banimento das incandescentes pode acarretar uma série de problemas para os consumidores dos países que adotarem a medida. Para começar, as fluorescentes e LEDs são bem mais caras. Na loja online da rede Pão de Açúcar, uma incandescente Philips de 100 W custa R$ 2,85, enquanto uma fluorescente de 20 W (equivalente a uma fluorescente de 75 W) da mesma marca custa R$ 14,73.
Além disso, ao contrário do que comumente se afirma, as fluorescentes não representam uma grande economia de energia e durabilidade, exceto nos casos de uso continuado por longos períodos, típicos de instalações comerciais e industriais, repartições públicas, escolas etc. Se submetidas a constantes operações liga-desliga, comuns nas residências, a sua vida útil pode reduzir-se quase à das incandescentes.
Some-se a isso o fato de que as fluorescentes registram um maior consumo de energia quando são ligadas do que ao longo do seu funcionamento, de modo que operações liga-desliga constantes podem resultar num consumo de energia equivalente ou maior que o das incandescentes.
Ademais, as CFL (da sigla em inglês para Lâmpada Fluorescente Compacta) possuem metais tóxicos em sua composição, como o mercúrio, que podem ser liberados no ambiente em casos de quebra ou disposição inadequada após o seu descarte. Igualmente, como a sua luz é emitida em pulsos, ao contrário das incandescentes, elas podem afetar pessoas sensíveis a constantes variações de iluminação.
Portanto, assim como ocorreu com o DDT e os CFCs, não há quaisquer motivos para se promover tal substituição de padrão tecnológico, exceto os mencionados anteriormente. Felizmente, o banimento das incandescentes tem suscitado um intenso debate em países europeus, onde a população tem mostrado uma grande resistência à mudança. Na própria Holanda, até mesmo alguns dos políticos que apoiaram a abolição mudaram de posição, como a porta-voz para assuntos ambientais do Partido Democrata Cristão (CDA), Liesbeth Spies. Para ela, a economia de energia resultante da substituição das incandescentes pelas fluorescentes é muito relativa, e que o banimento é uma proposta absurda.
O caso mais interessante de resistência ao banimento é o da Nova Zelândia. O país, que chegou a se comprometer em abolir as incandescentes em 2007, foi o único caso no mundo até o momento a voltar atrás de tal medida. A decisão de declinar de tal compromisso foi tomada em dezembro de 2008, após as eleições que elegeram o novo primeiro-ministro John Key. São oportunas as palavras do atual ministro de Desenvolvimento Econômico, Energia e Recursos Naturais do país, Gerry Brownlee, que, perguntado sobre porque havia declinado de banir as incandescentes, afirmou: «Há um grande número de excelentes razões pelas quais não nos mobilizaremos para banir as lâmpadas incandescentes. A primeira é que o governo acredita que essa que a escolha não é compulsória, que a capacidade dos indivíduos de tomar as suas próprias decisões sobre que tipo de vida desejam ter, e que contribuição queremos dar com relação às mudanças climáticas, é muito melhor do que um pequeno Estado ditando o que devem ou não fazer.» (www.parliament.nz)
Oxalá, os legisladores e cidadãos brasileiros em geral demonstrem uma lucidez semelhante e se mobilizem para impedir mais essa tramoia disfarçada de "verde".


Autor:
Leandro Batista
Fonte:
Jornal do MSIA - Movimento de Solidariedade Ibero-Americana
1a. quinzena de janeiro de 2011
Vol XVII, no. 15

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Site do Biodiesel

Estava navegando e encontrei o Portal do Biodiesel. É um site que além de ter um layout super legal tem várias infos sobre o biodisel. Fala sobre legislação, eventos relacionados, as perguntas mais frequentes.
Vale a pena conferir.
Aqui (:

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

ENTREVISTA COM JOSÉ GOLDEMBERG 22/10/09

Essa Entrevista faz tempo sim,mas acho que ainda serve para poder mostrar algumas coisas.
Ela é clara e objetiva. E não é longa. Vai ajudar você a entender mais coisas e se posicionar melhor sobre assuntos ambientais. Certo? =*


A coluna 5x Petróleo desta semana traz o professor e físico da Universidade de São Paulo (USP), José Goldemberg. O professor tem um extenso currículo ligado à área de Meio Ambiente e Ciência. Já foi secretário do Meio Ambiente da Presidência da República e do Estado de São Paulo, presidente da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência e ministro da Educação do Governo Federal. Foi selecionado pela Time Magazine como um dos treze Heroes of the Environment in the category of Leaders and Visionaries 2007. Goldemberg fala com propriedade sobre as perspectivas do desenvolvimento sustentável para o Brasil.

1) A indústria do petróleo tem sofrido conseqüências pela necessidade da redução das emissões de gases que resultam da queima do petróleo. Por conta disso, tem crescido o número de pesquisas focadas em novas técnicas que minimizem os impactos ambientais, como CCS (captura e armazenamento de carbono). Qual a sua opinião sobre essa técnica? Ela é viável para implantarmos no Brasil?

CCS (captura e armazenamento de carbono) é uma tecnologia que está sendo testada em escala piloto. Só será possível ter uma idéia clara de sua viabilidade após terem sido construídas e testadas várias delas. As indicações que existem custarão caro e, portanto vão encarecer a eletricidade produzida do carvão ao menos 30% a 50%. Problemas ambientais inesperados também poderão ocorrer.

2) De acordo com o levantamento da FGV apresentado recentemente, a Petrobras foi à empresa que mais emitiu gases de efeito estufa no ano passado: 51 milhões de toneladas de CO2 equivalente, o que corresponde a 59% do total inventariado pela Fundação. A pesquisa surge em um momento polêmico, no qual o aumento de emissões por conta da extração de petróleo na camada pré-sal tem sido constantemente mencionado. Como o senhor vê esse fato?

As emissões brasileiras de CO2 vão aumentar com a extração de petróleo do pré-sal, porque há dissolvido nele ao menos 20% de CO2. Por conseguinte, esta linha de ação vai no sentido contrário da redução de emissões do país que, entretanto, poderia ser compensada pela redução do desmatamento da Amazônia ou por reflorestamento.

3) As principais fontes de emissão das petrolíferas são provenientes da atividade de produção e refino de petróleo, plataformas de extração, além das usinas termelétricas e produção de fertilizantes. Uma das medidas usadas pela Petrobras para redução de emissões é a reinjeção desse gás nos próprios reservatórios de petróleo com o objetivo não só de armazenamento, mas também de potencialmente aumentar o rendimento produtivo desses campos. Outras opções em análise são o armazenamento do dióxido de carbono em reservatórios com aqüíferos salinos sob o fundo do mar. Essas alternativas são válidas?

Todas essas alternativas são válidas, mas ainda, muito caras. Além disso, será preciso avaliar a economicidade da extração de petróleo do pré-sal além do enorme custo de retirar petróleo de grandes profundidades. O custo estimado da abertura de cada poço é de 100 a 500 milhões de dólares e a taxa de sucesso não será provavelmente muito alta.

4) O senhor afirmou que na reunião da ONU, em Copenhague, poderão ser definidas regras mais rígidas para o uso de combustíveis fósseis. O Brasil ainda não tem propostas fechadas para as fontes de financiamento para redução das emissões, isso vai prejudicar o país em que sentido?

O Governo Federal pretende apresentar propostas concretas de reduções em Copenhague, mas ainda não o fez. Com isto, perdeu a liderança que no momento está com a China, país que já anunciou que pretende apresentar propostas muito interessantes.

5) O ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, defendeu recentemente em Brasília, o congelamento, até 2020, da emissão de gás carbônico brasileiro, sem prejudicar o crescimento do país a uma taxa de até 4% de avanço na economia. O senhor acredita nessa medida?

Sim. É possível ao país crescer 4% na sua economia e até 6% sem aumentar suas emissões de carbono desde que adote um desenvolvimento tecnológico moderno mais eficiente e que contenham um grande conteúdo de energias renováveis que é, aliás, a tradição brasileira com suas hidroelétricas.